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sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Santo Morales - É tempo de romance (3M do Brasil - 1987)


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     Depois do volume 3 da série BOLEROS CON AMOR, o Blog CULTURA CABESOUND apresenta mais um belíssimo disco de SANTO MORALES: É TEMPO DE ROMANCE, com vários dos maiores clássicos da música romântica brasileira. 
     Todo o disco foi gravado praticamente sem interrupção de faixas e dessa forma foi também remasterizado por mim para merecer essa postagem no Blog. Na época, o disco não fez muito sucesso comercial, mas tem seu grande valor, devido à sensibilidade e às grandes interpretações de Santo Morales, que aqui deixa de lado as canções latinas, para dar lugar à mais pura MPB. Mais um belíssimo presente que ofereço à todos os amigos do Blog CULTURA CABESOUND.

Dados do Disco

Direção Artística: Moacyr M. Machado
Coordenação Artística: Mickael
Estúdio de Gravação e Mixagem: RCA - SP
Técnicos de Gravação: Walter Lima, Claudio Goev e Pedro Fontanari
Mixado por:Walter Lima, Mickael e Santo Morales
Corte: José Oswaldo Martins, Paulo A.A. Torres e Orlando L. dos Santos
Foto: Walmir
Arte Final: WOM

Músicos Participantes

Baixo: Ivani
Bateria: Willian Caran
Piano: Evaldo A. Soares
Violão: Elias Almeida
Trombone: Bill
Sax/Flauta: Bolão e Demétrio
Trumpete: Manoel E. Santos, Sétimo Paioletti e Odésio Jericó
Vocal: Wilma Camargo, Marion Camargo, Maria A. de Souza, Roberto Espirito Santo e Santo Morales
Cordas
Violinos: Altamir T. Salinas, Alexandre Ramires, Lea Kalil Sadi, Helena Imasato, Rui R.G. Salles, Gianelli, Paulo Roberto Vieira e Mario Peotta
Viola: Glauco Imasato e Akira
Cello: Dalpina e Isidoro Cardoso
Repertório, Roteiro e Arranjos Vocais: Santo Morales
Arranjos e Regências: Daniel A. Salinas e Evaldo A. Soares
Arranjos de Base: Evaldo A. Soares
Produzido por: Mickael e Santo Morales

Músicas

Lado 1:

COMEÇARIA TUDO OUTRA VEZ (Gonzaga Jr) / EU E A BRISA (Johnny Alf) / SÁBADO EM COPACABANA (Dorival Caymmi - Carlos Guinle) / COPACABANA (João de Barro - Alberto Ribeiro) / O AMOR EM PAZ (Vinicius de Moraes - Antonio Carlos Jobim) / APELO (Vinicius de Moraes - Baden Powell) / NESTE MESMO LUGAR (Klecius Caldas - A. Cavalcante) / POR CAUSA DE VOCÊ (Antonio Carlos Jobim - Dolores Duran) / COMEÇARIA TUDO OUTRA VEZ (Gonzaga Jr) / OBA-LÁ-LÁ (João Gilberto).

Lado 2:

NOVA ILUSÃO (Luiz Bittencourt - José Menezes) / VOCÊ (Roberto Menescal - Ronaldo Bôscoli) / PRA MACHUCAR MEU CORAÇÃO (Ary Barroso) / A FELICIDADE (Antonio Carlos Jobim - Vinicius de Moraes) / A NOITE DO MEU BEM (Dolores Duran) / CASTIGO (Dolores Duran) / CHOVE LÁ FORA (Tito Madi) / MOLAMBO (Jaime Florence - Augusto Mesquita) / COMEÇARIA TUDO OUTRA VEZ (Gonzaga Jr) / CHUVA DE PRATA (Ed Wilson - Ronaldo Bastos).

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Francisco José - Sucessos de Portugal N º 2 (CBD/Philips Minigroove - 1961)


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     Confirmando toda a admiração por FRANCISCO JOSÉ, esse grande intérprete que por tantos anos escolheu o Brasil como a sua segunda casa e que com a sua bela voz fez da música popular portuguesa tão célebre aqui no país, o Blog CULTURA CABESOUND trás para os amigos mais um capítulo da sua discografia brasileira: SUCESSOS DE PORTUGAL Nº 2, que foi lançado logo após o grande sucesso do primeiro volume, também já postado aqui no Blog.
      Reproduzo aqui o belíssimo texto da contra-capa, que infelizmente não possui créditos para o autor, mas que vale muito ser lido:

     " De Portugal vieram para nós as primeiras cantigas. No bojo dos navios de ontem, da boca de mil marinheiros aprendemos canções ternas, tristes e alegres. Esse vento que sempre soprou lá de longe, do mar que separa a terra dos nossos descobridores, não deixou nunca mais de nos mandar cantigas. E tem sido assim o tempo, num ir e vir de abraço desde aqueles tempos distantes até agora.
     Um cantor canta ali, bem na beira do Tejo, ou lá longe onde quer que esteja, nós aqui o escutamos com a mesma força, com a mesma beleza, sem perder sequer um verso ou uma rima.
     Nos seus braços a guitarra entrega acordes; a noite morna agasalha seu peito amante e o seresteiro das noites lusas caminha e caminha cantando. Mas o vento que o escuta nos trás a cantiga e na mesma hora, num instante mesmo a repetimos para o alto, para os céus, para o coração da bem amada ali pulsando ou numa ausência impossível.
     Quem nos chega agora perto com as cantigas mais inteiras, com a voz mais bela de Portugal é este cantor magnífico que aqui está: FRANCISCO JOSÉ. Ainda ontem gastava a noite ali na Lisboa velha, a trocar cantigas pelo vermelho do vinho nos lábios de uma mulher. Ainda ontem corria as vielas e os becos seduzidos pela luz antiga da janela que para ele espiava. E ele soltava versos e atirava cantigas. Depois o mar, ali bem perto o seduziu. E FRANCISCO JOSÉ está conosco, por empréstimo a Portugal que nada nos nega e, enquanto para nós repete os versos que querem dizer mundos de sua terra, carrega no peito a saudade enorme das coisas deixadas, que bem podem ser pequeninas coisas, mas que nunca se encontram vadias em todos os cantos.
     É o que há nesta gravação: Um mundo de lembranças revividas em música e versos na voz magnífica deste cantor de agora: O nosso FRANCISCO JOSÉ."
     Desde já peço desculpas por alguns chiados em algumas poucas faixas do disco original que não puderam ser eliminados na remasterização que fiz, mas em um todo o disco está aqui, em um trabalho feito com muito carinho para todos os admiradores desse inesquecível intérprete. Mais um grande presente do Blog CULTURA CABESOUND.

Direção musical de Carlos Monteiro de Souza e sua Orquestra.

Músicas

Lado 1:

01- QUERO E NÃO QUERO (Silva Tavares - Alberto Amaral)
02- O MEU ALENTEJO (João Camilo - Bento Antonio Caleiro)
03- DESPRENDIMENTO (J. Bragança - Luis Gomes)
04- AI! MOURARIA (Frederico Valério - Amadeu do Vale)
05- TU E SOMENTE TU (Alves Coelho Filho)
06- AO MENOS UMA VEZ (Alves Coelho Filho)

Lado 2:

01- MARIA MORENA (Francisco Radamanto - Casimiro Ramos)
02- LISBOA A NOITE (Carlos Dias - Fernando Santos)
03- PARADOXO (Alves Coelho Filho)
04- SABE-SE LÁ (Frederico Valério)
05- BOQUITA DE SONHO (J. Bragança - Luis Gomes)
06- ÚLTIMA CARTA (Acacio Gomes dos Santos - Domingos Gonçalves):

     

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Francisco Alves - Os grandes sucessos de Francisco Alves (RCA Camden - 1963)


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     Aquele que até hoje é reconhecido como o Rei da Voz tem seu espaço aqui no Blog CULTURA CABESOUND merecidamente: FRANCISCO ALVES, o CHICO VIOLA, o REI DA VOZ.


     Francisco de Morais Alves nasceu na região central do Rio de Janeiro, em 19 de agosto de 1898. Filho dos imigrantes portugueses José Alves, dono de um botequim e que tocava bombardino, e de Isabel Morais Alves. Foi o mais velho de outros 4 irmãos. Ainda adolescente, cantava nas ruas imitando seu ídolo Vicente Celestino e com os trocados que ganhava ajudava a família, que passava por sérios problemas financeiros. Foi também engraxate e operário de uma fábrica de chapéus.
     Sua irmã Lina, que a esta altura trabalhava como radioatriz sob pseudônimo de Nair Alves, lhe deu de presente um violão, e com ele Francisco aprendeu os primeiros acordes musicais e a partir de então alimentou o desejo de seguir carreira musical. Fez o primeiro teste com o maestro Antônio Lago, pai do ator e compostor Mário Lago. Mesmo aprovado nesse teste, resolveu aperfeiçoar seu talento tendo aulas de canto lírico com o barítono Sante Athos por um período de 3 meses. 
     Logo após, em 1918, iniciou carreira artística, atuando nas Companhias de teatro de João de Deus e Martins Chaves, e após, na Companhia de teatro São José, de propriedade de José Segreto. Paralelamente aos trabalhos como ator, Francisco ganhava a vida como motorista de praça, o que chamamos nos dias de hoje de taxista.
     Iniciou carreira fonográfica em 1919, por intermédio do compositor Sinhô, gravando 2 discos pela gravadora Popular, de propriedade de João Batista Lage, marido de Chiquinha Gonzaga. Três canções gravadas nesse período seriam destinadas para o carnaval de 1920. O PÉ DE ANJO, de autoria de Sinhô, foi considerado o primeiro sucesso de sua carreira musical.
     Entre 1920 e 1924 se dedicou apenas ao teatro, voltando à carreira fonográfica também em 1924, gravando pela Casa Edison, de propriedade de Fred Figner mais dois discos, o primeiro com as canções MIÚDO e CHAMAS DO CARNAVAL, ambas de autoria de Sebastião Santos Neves foram grandes sucessos carnavalesco daquele ano. O segundo, com NÃO ME PASSO PRA VOCÊ e MADEMOISELLE CINEMA, ambas de Freire Jr é uma relíquia praticamente esquecida, que nem os grandes colecionadores de discos 78 rpm possuem. 
     Em 1920 casou com Perpétua Guerra Tutoya, conhecida como Ceci. Mas o casamento durou apenas 1 semana, um casamento que o próprio Francisco Alves denominou com um "ato de loucura". Foi nesse período que Francisco recebeu o apelido de CHICO VIOLA, isso porque na companhia de teatro São José onde ele atuava havia uma moça que adorava ouvi-lo cantar e tocar violão. Só que, como haviam dois Chicos na companhia, sempre havia confusão quando a moça mandava o chamar. Então, para acabar com as confusões, ela passou a chamá-lo de Chico da Viola que depois ficou somente Chico Viola. A tal moça era Célia Zenatti, atriz e dançarina, com quem viveu por 28 anos, até o fim de sua vida.
     Francisco Alves passou mais um periodo apenas no teatro, mas em 1927 foi chamado novamente por Fred Figner, dono da Casa Edison, para novas gravações fonográficas, totalizando nesse período 11 discos e 20 músicas. O sucesso veio e Francisco Alves resolveu se dedicar a partir de então apenas à carreira musical. Também em 1927, é contratado pela Odeon.
     O sucesso se tornou tamanho e Francisco Alves se tornou conhecido como "O Midas da canção", pois ele tinha verdadeira intuição para escolher as composições que iria gravar e todas se tornavam sucesso na sua voz. Francisco Alves também era compositor, mas graças à essa "intuição", tornou sucesso composições de nomes que se tornariam célebres, tais como Lamartine Babo, Noel Rosa, Ary Barroso, João de Barro, Almirante, Castro Barbosa, entre outros grandes nomes.
     Em 1930 formou uma famosa dupla com Mário Reis, com quem gravou entre outras músicas FITA AMARELA e SE VOCÊ JURAR, em um total de 12 discos e 24 músicas juntos. 
     Fumava quase 2 maços de cigarro por dia, mas não bebia, adorava café. Possuia um cacoete de cuspir em seco, o que as más línguas diziam ser ele "econômico até na hora de cuspir", referencia essa a sua fama de "pão duro", "avarento". Mas, mesmo com tal "fama", Francisco Alves ajudou muita gente. Por exemplo, na Rádio Cajuti, onde possuiu um programa, lançou ninguém menos que Orlando Silva.
     Transferiu-se para a Victor em 1934, lançando vários discos por essa companhia até 1937, quando retornou para a Odeon. Nesse segundo período na Odeon, ficou até 1939, ano em que se transferiu para a Columbia. Por essa companhia, lançou alguns 78 rpm, até 1941, quando iniciou um terceiro período na Odeon, esse mais longo, durando até 1952, ano este em que se transferiu para a RCA, antiga Victor. Em sua época, foi o cantor que mais gravou no Brasil, em um total de 983 gravações, em 34 anos de carreira.  Nunca conheceu o ostracismo ou a decadência. Em todo o período de carreira conheceu o sucesso, sendo intitulado O REI DA VOZ. Emocionava a todos os que o viam cantar, inclusive os próprios músicos que o acompanhavam. Tamanha fama e sucesso foi causadora de uma verdadeira comoção no país, nunca vista antes, com a notícia de sua trágica morte em um desastre automobilístico, em 27 de setembro de 1952, aos 54 anos de idade, na Via Dutra, em Pindamonhangaba, na divisa com Taubaté, estado de São Paulo, quando em uma viagem de retorno ao RJ seu veículo foi violentamente atingido por um caminhão, que imprudentemente invadira a pista oposta. A colisão e a explosão foram inevitáveis. Francisco Alves morreu na hora, carbonizado. Ironicamente, ele evitava viajar de avião com pavor de morrer carbonizado da mesma maneira que aconteceu com Carlos Gardel, Foi o primeiro cortejo fúnebre em que foi utilizado um carro do corpo de Bombeiros. Mais de 1 milhão de pessoas acompanharam seu velório na Câmara Municipal e o enterro no cemitério São João Batista. Foi noticiado a época que a morte de Francisco Alves causou até o suicídio de um fã. Sobre a lápide, esculpido um violão de bronze e as seguintes palavras de seu parceiro Orestes Barbosa: 
     " Tu, só tu, madeira, sentirás toda a agonia do silêncio do cantor".
     Três anos após seu falecimento, chegou aos cinemas o filme CHICO VIOLA NÃO MORREU, com Cyl Farney no papel do cantor e depois disso várias biografias sobre a sua vida foram lançadas, preservando até hoje a vida e a obra desse grande artista. O Blog CULTURA CABESOUND não poderia ficar de fora dessa longa lista de homenagens merecidas, trazendo para essa página o LP OS GRANDES SUCESSOS DE FRANCISCO ALVES, com algumas gravações que cobriram o período em que o cantor esteve na Victor, entre 1934 e 1937 e em 1952 na RCA, curto período esse que foi interrompido com sua trágica morte. O repertório dessa coletânea está abaixo detalhado, acompanhado pela data de lançamento de cada canção. Mais um belíssimo presente para todos os amigos, que assim como eu são amantes da boa música de todos os tempos.


Músicas

Lado 1:

01- SERRA DA BOA ESPERANÇA (Lamartine Babo) - 24/09/1952
02- MISTERIOSO AMOR (Saint-Clair Senna) - 11/03/1937
03- É BOM PARAR (Rubens Soares) - 24/09/1952
04- SÓ NÓS DOIS NO SALÃO... E ESTA VALSA (Lamartine Babo) - 17/03/1937
05- GRAU DEZ (Ary Barroso - Lamartine Babo) - 16/10/1934
06- FOI ELA (Ary Barroso) - 24/09/1952

Lado 2

01- NA VIRADA DA MONTANHA (Lamartine Babo - Ary Barroso) - 27/08/1935)
02- CANÇÃO DO MEU AMOR (Saint-Clair Senna) - 11/03/1937
03- TUA PARTIDA (Pereira Filho - Mario Moraes) - 11/03/1937
04- A MULHER QUE FICOU NA TAÇA (Francisco Alves - Orestes Barbosa) - 24/09/1952
05- SOBE MEU BALÃO (Ary Barroso) - 15/05/1935
06- SEM ELA (Ary Barroso) - 23/12/1935
     
     
     
     
    
     
     

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Os Incríveis - Os Incríveis internacionais (RCA Victor - 1968)


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     Depois do grande sucesso do LP PARA OS JOVENS QUE AMAM BEATLES, ROLLING STONES E... OS INCRÍVEIS em 1967, um programa de TV de muito sucesso na TV Excelsior e músicas nos primeiros lugares das paradas brasileiras, OS INCRÍVEIS partiram para uma ambiciosa turnê internacional em 1968, passando pela Europa, América Central e Japão. Lançam nesse mesmo ano o LP OS INCRÍVEIS INTERNACIONAIS, cujo repertório é bem eclético, em sua grande maioria de regravações de sucessos internacionais, em versões em português, ou mesmo interpretados na língua original. 
     O Blog CULTURA CABESOUND trás para os amigos esse disco, com um resumo sobre as gravações originais de cada uma das faixas. Os vocais principais são em sua grande maioria interpretados por Mingo, exceção feita às faixas indicadas no texto:

 Lado 1:

 01- KNOCK ON WOOD - Composta e gravada originalmente por Eddie Floyd em 1966, no ano seguinte recebeu uma regravação de Otis Redding, de muito sucesso.  Interpretada em inglês, numa versão mais acelerada e dançante.
 
02- TE AMO (I LOVE YOU) - De autoria de Chris White, baixista do The Zombies, grupo este que fez a gravação original da canção em 1965, que alguns anos depois ganhou a versão em português, interpretada pelo grupo aqui, de autoria de Antonio Marcos. O baixista Nenê Benvenutti assumiu os vocais principais nessa faixa.
 
03- KOKORONO-NIJI (ARCO ÍRIS AZUL) - Gravada originalmente em compacto pelo grupo musical japonês Jackey Yoshikawa and his Blue Comets, no mesmo ano de 1968, é interpretada aqui parte no japonês original e parte em português, em versão composta pelos próprios OS INCRÍVEIS.

04- TIME IS ON MY SIDE - Composta originalmente em 1963 por Norman Meade, que na época usava o pseudônimo Jerry Ragovoy. A primeira gravação da canção foi instrumental, lançada naquele mesmo ano pelo trombonista de jazz Kai Winding e sua Orquestra. A canção recebeu letras adicionais de Jimmy Norman em 1964 e assim foi gravada pela cantora de Soul Irma Thomas. Mas a música ficou mundialmente conhecida na regravação dos Rolling Stones, naquele mesmo ano de 1964. É interpretada aqui em inglês. 
Obs: Na capa e no selo do disco, o título da canção é erradamente impresso com o título THIS IS ON MY SIDE.

05- MUNDO LOUCO (EVEN THE BAD TIMES ARE GOOD) - Composta pelos compositores e produtores musicais Ingleses Mitch Murray e Peter Callander, foi um grande sucesso em 1967, na gravação do grupo The Tremeloes, ganhando logo a seguir uma versão em português de George Freedman. É essa versão contida aqui.

06- CASTIGO - Originalmente um samba-canção, fez muito sucesso na gravação de sua compositora, Dolores Duran, em 1959. Aqui ganha um arranjo dançante, bem ao estilo das gravações de Cris Montez, repetindo a fórmula de sucesso de Molambo, outro grande sucesso da MPB que OS INCRÍVEIS regravaram em 1967 para o LP PARA OS JOVENS QUE AMAM OS BEATLES, ROLLING STONES E... OS INCRÍVEIS, também com o baixista Nenê Benvenutti nos vocais.

Lado 2:

07- PIRULITO - Composta por João de Barro e Alberto Ribeiro originalmente como uma marchinha para o carnaval de 1939, foi inspirada em um tema popular português e lançada primeiramente por Carmem Miranda e Almirante, no filme Banana da terra. Ganhou a primeira gravação em disco nas vozes de Nilton Paz e Emilinha Borba. A curiosidade da gravação fica com o multi-instrumentista Manito e sua imitação de criança, intercalada com os vocais de Mingo.

08- MENINA - Composta por Prini Lorez, que foi vocalista do grupo The Rebels e fez sucesso na Jovem guarda regravando e imitando o cantor norte americano Trini Lopez.

09- E SE NOS DISSEREM (E SE CI DIRANNO) - Grande sucesso italiano na voz de seu autor Luigi Tenco, em 1967, que recebeu versão em português de George Freedman, tal como Even the bad times are good.
 
10- I GOT YOU (I FEEL GOOD) - Composta originalmente por James Brown em 1962, foi intitulada inicialmente como I found you e gravada no mesmo ano por Yvonne Fair. Em 1964, o próprio James Brown a gravou, já com o título I got you (I feel good) e incluiu em seu LP Out of sight e fez dela um sucesso mundial. Aqui, quem assume os vocais é o baterista Netinho.

11- ISRAEL - Outro grande sucesso italiano. Composta por Franco Migliacci, Bruno Zambrini e Ruggero Cini, ficou célebre na gravação de Gianni Morandi em 1967. Recebeu no mesmo ano versão em português de Nazareno de Brito, gravada por Moacyr Franco, mesma versão aqui apresentada por OS INCRÍVEIS.

12- I LOVE YOU, TOKYO (TOKYO, EU TE AMO) - De autoria de Gossaku e Hakuyuki, foi um grande sucesso japonês em 1966, na gravação do grupo musical Akira Kurosawa & His Los Primos, que incorporou o bolero em seu estilo musical, influenciado por grupos musicais latinos, como o Trio Los Panchos. OS INCRÍVEIS interpretam essa canção no japonês original, como forma de agradecimento pelo grande sucesso das apresentações do grupo no país asiático.


        Então, trago aqui no BLOG CULTURA CABESOUND mais esse presente musical para todos os amigos que me dão a alegria de visitar essa humilde página, mas que é feita com muito carinho para todos aqueles que curtem a boa música mundial.