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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

The Playing's (RGE - 1958)


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     Fiz questão de que a última postagem de 2015 aqui do Blog CULTURA CABESOUND fosse de um disco bem raro e especial. Por isso escolhi esse THE PLAYING'S, lançado pela RGE em 1958.
     O grande sucesso do disco foi, sem sombra de dúvidas, LOVE ME FOREVER, que inclusive fez parte, dezoito anos após o lançamento, da trilha sonora internacional da novela global ESTÚPIDO CUPIDO. O lançamento da canção, primeiramente em um 78 RPM, fez com que o grande público pensasse se tratar de um novo grupo internacional. Mas, o próprio texto da contra-capa deste LP tratava de desvendar, sem nenhum pudor, a verdadeira identidade dos THE PLAYING'S. Esse texto eu reproduzo aqui agora:
     "Eis aqui um long-playing em grande moda neste trepidante ano de 1958, que está correndo em compasso musical de 2/4.
     Os rítmos quentes do calipso, do mambo, da rumba e do chá-chá-chá, manipulados pelos americanos do norte, com uma substancial porção de rock, dão-nos essa mistura de ritmos que positivamente não se pode definir. Acontece que o público adora esse coquetel de ritmos, principalmente o público jovem para quem certamente o disco é dirigido. E é exatamente esse público jovem que tem feito em todas as partes do mundo o sucesso da música popular do momento.
     O estrondoso sucesso nacional de LOVE ME FOREVER (um autêntico campeão dos hits parades americanos), contribuiram sem dúvida a magnífica interpretação dos THE PLAYING'S e a beleza da música.
    Antes de revelarmos quem são os PLAYING'S, vamos analisar algumas faixas deste LP. Como podem observar, em certas faixas encontramos um destaque maior das vozes femininas e em outras, são as vozes masculinas que se destacam. Os arranjos e a responsabilidade  das gravações couberam ao competente maestro SIMONETTI.
     Destacamos dois trabalhos de SIMONETTI neste long-playing, afora o LOVE ME FOREVER: Queremos nos referir ao CALIPSO ITALIANO que abre o lado A do disco e WITH ALL MY HEART. Principalmente neste último, a música toda trabalhada em contra-ponto, seguida igualmente de um rítmo absolutamente novo em que se ouve apenas um pandeiro, a bateria, o piano e o contra-baixo e a marcação das claves, o restante é efeito vocal. Fica assim patenteada a fabulosa capacidade de improvisação do artista brasileiro. Grava-se no Brasil música americana tão bem como nos Estados Unidos.
     E agora a revelação aguardada: Os PLAYING'S são artistas nacionais! Muitos discófilos já haviam descoberto algumas vozes, a maioria entretanto estava certa de que se tratava realmente de um conjunto americano.
     Pois bem, aqui vão os nomes dos PLAYING'S:
     O conjunto vocal masculino é composto desses fabulosos TITULARES DO RÍTMO. Em LOVE ME FOREVER, DIANA, MAYBE e TAMMY o coral feminino está a cargo de NILZA MIRANDA, WILMA CAMARGO  e CLÉLIA SIMONE. Nas faixas restantes cantam as IRMÃS GRANDILONE (WILMA, HAYDÉE e POLY).
     Tudo nacional, tudo verde e amarelo, tudo made in brazil."
     Futuramente estarei postando aqui no Blog uma biografia dos TITULARES DO RÍTMO, um dos maiores grupos vocais brasileiros de todos os tempos, composto apenas por vocalistas cegos. Por hoje, curtam esse ótimo presente de final de ano que o Blog CULTURA CABESOUND preparou para vocês, queridos amigos que sempre me dão a honra do seu prestígio. E, um feliz 2016 para todos!!!

Músicas

Lado 1:

01- CALIPSO ITALIANO (L.Monte - W. Merrell)
02- WITH ALL MY HEART (Marcucci - De Angelis)
03- BANANA SPLIT (Neal Heft - Steve Allen)
04- YOU SEND ME (L. C. Cook)
05- PLAYTHING (Samuel & Henry Underwood)
06- MAYBE (Casey - Goldner)  Solista: Nilza Miranda

Lado 2:

01- LOVE ME FOREVER (Guthrie - Lynes)
02- LOLLIPOP (Beverly Ross - Julius Kixon)
03- JO-ANN (John & Jones Cunningham)
04- I DO, I DO (Kaye - Laffos)
05- DIANA (Paul Anka)
06- TAMMY (Jay Livingston - Ray Evans).
    
    
      

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Selma Reis (Polygram/Philips - 1990) / * 24/08/1960 - + 19/12/2015


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     Na última sexta feira, dia 18 de dezembro de 2015, havia voltado a publicar no Blog depois de quase 2 meses de ausência, devido a um conserto necessário em meu equipamento de áudio, postagem essa que foi sobre Baby Consuelo e seu Lp P'ra enlouquecer. No dia seguinte, , as páginas da web noticiavam, para minha triste surpresa, o falecimento da grande intérprete SELMA REIS, que nos deixou precocemente aos 55 anos de idade vitimada por um câncer no cérebro, diagnosticado em julho de 2014. O corpo de SELMA REIS foi velado a partir das 13:30hrs e a cremação aconteceu as 15:00hrs desta segunda-feira (21/12), no cemitério Luterano, em Nova Friburgo, RJ. O BLOG CULTURA CABESOUND não poderia deixar de prestar uma singela homenagem à esta que foi uma das mais belas vozes da nossa música.
     SELMA REIS nasceu em 24 de agosto de 1960, em São Gonçalo, RJ. Desde muito pequena sempre mostrou admiração pelas grandes vozes da música popular brasileira e mostrava gosto musical muito apurado para uma criança de sua idade. Sempre acompanhava seus familiares às rodas de seresta promovidas na sua cidade. Apesar de muito tímida, um dia subiu em uma mesa na varanda da casa de sua avó e, como se estivesse em um palco começou a cantar AVE MARIA NO MORRO lindamente, deixando a quem ouviu admirado com a sua voz.
     Já adolescente, SELMA REIS, já aprovada para a faculdade de comunicação social, resolveu trancar a matrícula no meio do curso e viajar para o exterior, para conhecer novas culturas e viver novas experiências. Morou na França, cursando a faculdade de letras por 2 anos, mas queria mesmo se aprofundar nos conhecimentos musicais, assim fazendo com dedicação, pois seu sonho era ser cantora profissional.
     Aos 21 anos, SELMA REIS retorna ao Brasil com o objetivo definido de gravar o seu primeiro LP. E assim o fez em 1987, lançando de maneira independente um LP, com composições de Capinam, Sueli Costa e Geraldo Azevedo, entre outros, com acompanhamento ao piano de Eduardo Souto Neto, despertando positivamente a atenção da crítica especializada para o seu timbre de voz grave e poderoso, conquistando um público fiel desde então. 
     Em 1989 é contratada pela Polygram e, lança no ano seguinte outro LP. Sua voz passa a ser reconhecida no país inteiro graças a interpretação de O QUE É O AMOR, de autoria de Danilo Caymmi e Dudu Falcão, incluída na trilha sonora da minissérie global RIACHO DOCE.
     SELMA REIS nunca se apegou às exigências do sucesso fácil do mercado fonográfico, sempre primou por um repertório de muito boa qualidade e interpretações que fizeram a crítica especializada considerá-la uma das mais belas vozes da MPB. Atuou em musicais e também como atriz em minisséries e novelas, como PRESENÇA DE ANITTA, PÁGINAS DA VIDA e CAMINHO DAS ÍNDIAS, atualmente reapresentada no VALE A PENA VER DE NOVO, onde interpretou Matilde, mãe de Hamia (Fernanda Lacerda) e mulher do Dr.Castanho (Bertrand Duarte). 
     Em 2003 recebeu ao lado de CAUBY PEIXOTO o premio TIM de música popular brasileira, pelo belíssimo CD VOZES, gravado ao vivo. O último CD lançado por SELMA REIS foi A MINHA HOMENAGEM AO POETA DA VOZ, dedicado às composições de PAULO CESAR PINHEIRO, em 2009.
     O BLOG CULTURA CABESOUND apresenta aqui SELMA REIS, segundo LP de carreira e primeiro lançado por uma gravadora multinacional. Sua belíssima voz é aqui acompanhada por músicos do primeiríssimo time da música brasileira, como Wagner Tiso, Tavito, Mauro Senise, entre outros. O disco é uma bela amostra desta grande intérprete, que assim se auto definia: "Sou uma voz. E há um coração que bate dentro desta voz". Realmente, quando se canta com o coração, apenas belas melodias chegam aos nossos ouvidos e também aos nossos corações. Assim sempre será a voz de SELMA REIS. Descanse em paz!

Dados do disco:

Direção Artística: Mayrton Bahia
Concepção e Direção Musical: Selma Reis e Tavito Carvalho
Produzido por: Tavito Carvalho
Produção Executiva: Luiz Pereira (Lelé)
Técnico de Gravação e Mixagem Digital: Julinho
Auxiliares de Gravação: Marcos Vicente, Jorge Luiz "Super" e João Carlos
Masterização e Montagem Digital: Antonio Barroso
Corte Digital: José Antonio
Supervisão Técnica: Paulo Succar
Arregimentação: Barney "O grande"
Arranjadores: Wagner Tiso, Eduardo Souto Neto e Jota Moraes; Julinho Teixeira na faixa "Estrelas de outubro" e Ari Sperling na faixa "O que é o amor"
Capa:
Idealização, Projeto Gráfico e Fotografia: Loca Faria
Colaboração: José Luiz Pederneiras
Assistentes de Fotografia: Renato de Araújo e Marcos Monteiro
Produção: Mônica Girão
Maquiagem e Cabelo: Tê Nunes
Fotos do Encarte e Laboratório P&B: Clori Ferreira
Coordenação Gráfica: Arthur Fróes
Arte: Ayssa Bastos

Agradecimentos especiais à todas as pessoas que fizeram deste disco uma realidade.
Dedico este disco à Thiago, Maria Luiza, Silvina e Loca.

Músicas

Lado 1:

01- CHÃO BRASILEIRO (Wagner Tiso - Aldir Blanc) 
02- O QUILOMBO (Lenine)
03- ESTRELAS DE OUTUBRO (Paulo Debétio - Paulinho Rezende)
04- EMOÇÕES SUBURBANAS (Altay Veloso - Paulo Cesar Feital)
05- PORTO SANTO (Suely Costa - Paulo Cesar Pinheiro)

Lado 2:

01- MEU VENENO (Milton Nascimento - Ferreira Gullar)
02- OLIÚDI-FOX (Guinga - Aldir Blanc)
03- JABUTI, JATOBÁ (Sá & Guarabyra)
04- NINGUÉM VAI LEVAR VOCÊ DE MIM (João Bosco - Ronaldo Bastos)
05- O QUE É O AMOR (Danilo Caymmi - Dudu Falcão)
06- BAILARINA DO AR (Suely Costa - Paulo Cesar Feital). 

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Baby Consuelo - P'ra enlouquecer (WEA/Atlantic - 1979)



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    Amigos do Blog CULTURA CABESOUND... Fiquei quase 2 meses sem publicar uma nova postagem pois meu equipamento de gravação de áudio precisou de uma manutenção. Mas hoje estou aqui de volta trazendo e retratando a carreira de uma das mais talentosas e carismáticas artistas que esse país viu nascer: BABY CONSUELO, hoje conhecida como BABY DO BRASIL.
     A belíssima biografia a seguir foi retirada da antiga página da artista na web: www.babydobrasil.com, que no momento está sendo reformulada e brevemente estará novamente no ar totalmente remodelada e com novidades para todos os fãs. Então, eis o texto:

     " Bernadete Dinorah de Carvalho Cidade, nascida em 18 de julho de 1952, carioca de  Niterói, fugiu de casa ainda jovem e rumou para Bahia, para virar Baby. A nossa Baby! E lá estava em Salvador, sempre pronta para o que desse e viesse, e lá estava também o show “BARRA 69”, a despedida de Caetano e Gil do Brasil. Foi à aproximação para o guitarrista que estava no palco, Pepeu Gomes que com 17 anos já era um exímio guitarrista! Se Baby se encantou com Gil no palco foi com Pepeu que ela roubou um beijo.
     Com a falta de uma moradia para viver, Baby morou debaixo da ponte de Piatã. Mas a vida de Baby mudou ao encontrar com o grupo musical formado por Moraes Moreira, Galvão e Paulinho Boca de Cantor. Que gostaram de seu estilo carismático e já a encaminharam para ir ao show “O Desembarque dos Bichos Depois Do Dilúvio Universal”, no famoso Teatro Vila Velha. Baby na ocasião acabou sendo atriz na apresentação, e depois virou uma atriz apaixonada ao ver novamente Pepeu, foi a deixa para dali selarem o início de um namoro.
     O caminho mudaria de novo com Pepeu tendo que ir ao Rio a pedido de Gal Gosta, e Baby voltando também. Logo depois Moraes, Paulinho e Galvão aparecem em cena no Rio, Baby se enturmou mais e mais com os novos amigos músicos, e Moraes com um violão na mão pergunta se Baby saberia cantar. Ao ouvir Baby, Moraes se espanta e vê ali uma Janis Joplin (que na época, Baby desconhecia), estava ali o ingrediente que faltava para o grupo.
     Deixando de lado o nome Bernadete, por intervenção de Moraes que cantarolou "Baby Consuelo, sim. Por que não?", do filme "Meteorango Kid, Herói Intergalático", (do diretor André Luis Oliveira) Ela resolve adotar seu novo nome artístico BABY, que lembrava até mesmo as iniciais do nome de Brigitte Bardot, de quem Baby era fã. 
     Longe das famílias, morando todos juntos num apartamento alugado ainda no Rio, foram para São Paulo com contrato feito, lançando primeiramente o compacto seguido depois do 1º disco do grupo “É FERRO NA BONECA”. E a vida se seguiu, com o grupo unido, morando todos juntos em Jacarepaguá no chamado sítio “Cantinho do Vovô”, ali vivam, jogavam bola e faziam músicas, influenciados por uma visita de João Gilberto se organizaram e em 1972 lançaram a pérola da MPB chamada “ACABOU CHORARE”. Seguiram-se com discos e grandes títulos. Se a ditadura queria prende-los, abolindo todo aquele movimento hippie, de nada adiantava: a música, o país já era deles.
     Moraes deixa o grupo em 1974 e parte para uma sólida e satisfatória carreira solo. Os outros novos Baianos seguraram as pontas até o desfecho da vida do grupo com “FAROL DA BARRA” de 1978, ano que marcava também o lançamento primeiro disco solo de Baby.
    Baby e Pepeu foram às nuvens do sucesso, a década de 80 no Brasil praticamente foi tomada pela dupla. Com os dois tendo o grandioso sucesso inicial nos seus primeiros discos solos, participando e gravando em 1980 um disco no famoso Festival de Montreux, participando de trilhas de novelas, indo grávida de seu 5º filho ao Rock In Rio em 1985, sendo barrada na Disneylândia pelos cabelos coloridos, passando pela fase mística e defendendo o “RA´” de Thomas Green Norton, vestindo roupas excêntricas, tendo parcerias musicais com A Turma do Balão Mágico, fazendo especiais infantis e ganhando o carinho de toda a criançada, não importava a onda, Baby estava sempre no foco!
     Já com 6 filhos: Riroca (Que optou pra mudar o nome para Sarah Sheeva), Zabelê, Nãnashara, Pedro Baby, Krishna Baby e Kriptus-Rá. Enfrentaria agora a separação com Pepeu, após 18 anos de convívio. Cuidando dos filhinhos mais novos em casa, deixando para trás o palco e enfrentado novamente uma barra, Baby entraria para uma nova década, que já se iniciaria com a chegada de um novo amor: o guitarrista (sempre eles) e produtor chamado Nando Chagas. Já nos anos 90 e com os eixos no lugar, Baby grava novamente e se lança aos palcos. 
     Em 1994 parte para a Espanha para fazer o caminho de Santiago de Compostela. Em 1995 sai o livro “PEREGRINA – MEU CAMINHO NO CAMINHO” onde Baby retratou toda a sua passagem. E se tudo pedia por mudanças Baby já não era mais Baby Consuelo, Baby era agora Baby do Brasil! E após 8 anos juntos, Baby se separa de Nando Chagas.
    Em 1997 se junta novamente aos Novos Baianos para a realização do especial “INFINITO CIRCULAR”, sucesso absoluto de críticas. 
     A década de 90 foi regada a mais participações em trilhas de novelas, televisão e vários especiais. Saindo em 1997 mais um disco solo, flertando mais para o pop, o chamado “UM”.
    Baby entraria a nova década com novas mudanças, virou evangélica da Igreja Intercelular Sara Nossa Terra, convertendo-se no ano de 2000. Fundou o "Ministério do Espírito Santo de Deus em Nome de Jesus" e passou a denominar-se como  Popstora. Baby passou a se dedicar a cultos evangélicos e, mantendo-se firme, também libera sempre seu lado secular. Atendendo a todos, é capaz de energizar todos com o gospel e do mesmo modo com Brasileirinho. Como nas apresentações clássicas que fez com Ademilde Fonseca e Elza Soarez em 2010. Baby é a essência de alegria para todos seus fãs. 
     Baby foi a primeira mulher a subir num trio elétrico no carnaval da Bahia ainda nos anos 70, foi de Janis Joplin a Elza Soares, de Jimi Hendrix a Waldir Azevedo, do jazz ao samba, da bossa nova ao rock, foi cósmica, foi telúrica, convertida, invertida! Misturou em seu caldeirão todas as possíveis influências musicais, transformando-os em canjas altamente brasileiras."
     Baby retornou às origens musicais em 2014 ao lado do filho Pedro Baby com o show BABY SUCESSOS - A MENINA AINDA DANÇA, que se tornou CD e DVD elogiadíssimos pela crítica especializada e, em setembro de 2015 voltou a se apresentar no Rock in Rio. O show do palco Sunset marcou o reencontro musical de Baby e Pepeu Gomes após vários anos, em uma apresentação histórica.
     Baby terá sempre seu nome marcado na galeria das grandes estrelas da nossa música. O Blog CULTURA CABESOUND não poderia deixar esse grande talento de fora e apresenta aqui o segundo e ótimo LP solo: P'RA ENLOUQUECER, lançado em 1979. A capa apresenta Baby em companhia dos filhos Sarah Sheeva, Zabelê, Nãnashara e Pedro Baby. O grande sucesso do disco foi sem dúvida MENINO DO RIO, composta por Caetano Veloso especialmente para Baby, música essa que se tornou o tema de abertura da novela global ÁGUA VIVA, mas todo o disco é carregado pelo swingue e carisma dessa grande intérprete, BABY CONSUELO, a grande BABY DO BRASIL!

Dados do disco:

Produzido por Guti
Direção de Produção: Guti
Direção Musical: Pepeu Gomes e Baby Consuelo
Estúdio de Gravação e Mixagem: Transamérica (RJ)
Arranjos: Pepeu Gomes
Técnicos de Gravação: Vitor Farias, Claudio Farias, Waldir, Toninho, Luis Carlos, Rafael Azulay
Auxiliares de Gravação: Rafael Azulay, Anibal Félix e Magro
Mixagem: Guti, Vitor Farias e Pepeu Gomes
Assistência Técnica: Edeltrudes Marques
Agradecimento Especial a Pedro Bloch
Foto Capa: Antonio Guerreiro
Foto Contra-Capa: Marcos Leite
Fotos Contra-Capa Interna: Paulo Vasconcellos, Marcos Leite e Antonio Guerreiro
Capa: Baby Consuelo
Coordenação de Capa: Leonardo Netto

Músicas

Lado 1:

01- ZIRIGUIDUM (Jadir de Castro)
02- MENINO DO RIO (Caetano Veloso)
03- LÁ VEM O BRASIL DESCENDO A LADEIRA (Pepeu Gomes - Moraes Moreira)
04- APANHEI-TE CAVAQUINHO (Ernesto Nazaré - Benedicto Lacerda - Ubaldo)
05- PAPO DE ANJO (Rita Lee - Roberto de Carvalho)
06- P'RA ENLOUQUECER (Pepeu Gomes - Baby Consuelo)

Lado 2:

01- É AMOR "IS THIS LOVE" (Bob Marley - Versão: Baby Consuelo)
02- RECEITA PRA SAMBAR (Luciano Alves - Pepeu Gomes - Baby Consuelo)
03- ASSANHADO (Jacob do Bandolim - Baby Consuelo)
04-  EU PENSO E PASSO (Moraes Moreira - Galvão - Pepeu Gomes)
05- VARINHA DE CONDÃO (Pepeu Gomes - Paranahansa Yogananda)